quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Feira Nacional da Agricultura Biológica – Terra Sã 2010

Alimentação biológica, energias renováveis, bioconstrução, vestuário e artesanato ecológico são algumas das atracções presentes neste certame de dois dias, que decorrerá em 9 e 10 de Outubro de 2010 no Centro de Congressos de Lisboa.



A Agrobio realiza, nos próximos dias 9 e 10 de Outubro, a Feira Nacional da Agricultura Biológica Terra Sã 2010. O certame terá lugar no Centro de Congressos de Lisboa, a partir das 14h00, e conta com a presença de António Serrano, Ministro da Agricultura.
Para além da sua forte aposta nas áreas da alimentação biológica, energias renováveis, bioconstrução, ambiente, cosmética, vestuário e artesanato ecológicos, a Terra Sã 2010 conta ainda com um conjunto de palestras sobre as temáticas ‘Alimentação e Saúde’ e ‘Ambiente e Sustentabilidade’, no âmbito da agricultura biológica, e com uma exposição alusiva aos 25 anos da Agrobio.
A Feira Nacional da Agricultura Biológica Terra Sã 2010 tem como objectivos promover o ano internacional da biodiversidade e aproximar produtores e consumidores, através da criação de estímulos ao consumo e à produção de produtos biológicos nacionais.


Alexandra Costa - Agrobio (28/09/10)

OGM: Verdes denunciam conflito de interesses da Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (AESA)




Numa conferência de imprensa realizada quarta-feira 29 de setembro, José Bové, euro-deputado Ecologia Europa e vice-presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, denunciou um novo caso de conflitos de interesse ainda não revelado: o Presidente do Conselho de administração da Agência Europeia de Segurança Alimentar (AESA), Diana Bánáti, nomeada para este cargo em Julho de 2010, é membro do Conselho de Administração do International Life Science Institute (ILSI) Europa, o lobby "do agronegócio ", segundo palavras de Bové. Ele interroga-se para o facto que Bánáti não tenha mencionado esse prormenor na sua declaração de interesse e também para o facto que ela nunca emitiu parecer negativo em mais de cem processos de produtos geneticamente modificados submetidos ao veredicto de BruxelasE ele acrescenta: "Ela simplesmente indica apenas um papel de aconselhamento científico. Durante uma visita de uma delegação de parlamentares à sede da AESA em abril de 2010, a Sra. Banati disse "que através das suas atividades para a ILSI, ela nunca tinha sido abordada por lobistas." Esta afirmação é susceptível de induzir em erro o julgamento dos parlamentares que a questionaram. José Bové pediu a sua demissão: ele alertou a Comissão Europeia a partir 14 de julho e informa-nos que, neste momento, ainda está aguardando por uma resposta.Ele pede a reforma da AESA para torná-la "totalmente independente".
Fonte: inf'ogm



1 milhão! - Petição da Avaaz: Factos sim. Plantações não!




Alcançàmos a meta de 1 milhão! Graças a todos os que participaram nesta petição extraordinária! Ela será entregue à Comissão Europeia dentro em breve e o nosso pedido de moratória será registado. Aguarde por mais novidades.
Graças à nova iniciativa que permite que 1 milhão de cidadãos europeus tenham a oportunidade de fazer pedidos oficiais à Comissão Europeia. Conseguimos unir um milhão de vozes para proibir os OGMs até que pesquisas independentes sejam feitas. Se no assinou faça-o aqui e divulgue! Já agora quantos mais nomes, mais forte será o nosso apelo...vamos chegar aos 1,500,000?!...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Salmão transgénico no menu dos americanos pode estar para breve



21.09.2010
O debate público de hoje promovido pela FDA é o passo que se segue na avaliação do peixe geneticamente modificado desenvolvido por uma empresa do Massachusetts.
Filetes de salmão transgénico para o jantar, talvez com suave molho de pesto por cima? Ora, vá lá, não se vai notar nada, tem três cadeias de ADN em vez das duas normais, mas o sabor é igualzinho, a carne é rosada como o salmão tradicional e até deve ter custado menos - afinal, cresce duas vezes mais rápido do que os peixes que não têm genes alterados para terem características comercialmente mais interessantes.

A Food and Drug Administration (FDA), a agência norte-americana que regula o mercado dos alimentos e dos medicamentos, promove hoje um debate público sobre o salmão AquAdvantage - o primeiro animal com genes de outro, introduzidos pelo engenho científico do homem que parece ter reais possibilidades de em breve chegar aos nossos pratos.

Trata-se de um salmão do Atlântico com um gene de uma espécie do Pacífico, o salmão-rei, aquele que comanda a produção do factor de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1), uma proteína que regula o crescimento das células musculares. Outro gene alheio à sua espécie foi colhido pelos cientistas ao peixe-carneiro-americano, e promove a actividade do gene IGF-1, para que os peixes cresçam durante todo o ano, e não apenas durante uma época determinada. O resultado é um salmão que pesa um quilo em apenas 18 a 24 meses, em vez dos três anos normais.

A Aqua Bounty, a empresa do Massachussets proprietária do salmão AquAdvantage, garante que todos os peixes que chegariam ao mercado seriam fêmeas - para reduzir ao máximo o risco de se reproduzirem - e estéreis: é esse o motivo pelo qual as suas células têm três cópias das cadeias de ADN, em vez das duas habituais. Para fazer com que fiquem com este número anormal de cromossomas, os ovos são submetidos a altas pressões.

Problemas ambientais

O Centro de Medicina Veterinária da FDA já emitiu um relatório favorável sobre o salmão transgénico produzido pela empresa do Massachusetts ao longo dos últimos 14 anos, apesar das críticas que continuam a fazer-se ouvir, por parte de cientistas, ambientalistas e organizações de consumidores. Mas está-se a apostar na aprovação, em breve, da comercialização deste salmão modificado.

A ter licença para entrar no mercado, as maiores preocupações que o salmão AquAdvantage suscita nem são propriamente acerca do perigo que representa a sua carne, apesar da IGF-1, que é uma proteína normalmente existente no nosso organismo, ser suspeita de envolvimento em alguns cancros. É que, tal como a insulina, quando ingerida, é digerida pelos ácidos do estômago.

Mas os possíveis problemas ambientais causados pelo salmão com genes modificados - se alguns escaparem para o ambiente natural e conseguirem cruzar-se com animais normais, não transgénicos - são imprevisíveis, embora se possam imaginar algumas consequências bastante trágicas. Por exemplo, a extinção de espécies selvagens de salmão, se os híbridos tiverem alguma vantagem reprodutiva, ou tornarem-se uma espécie exótica que expulsa outra do seu habitat.

A empresa do Massachusetts tem dois centros de produção: os ovos de salmão são criados no Canadá e daí viajam para o Panamá, onde são criados em viveiros longe do mar, e de outros cursos de água - uma medida de segurança para evitar que fujam para a natureza. Mas, se a Aqua Bounty começar a comercializar o seu salmão, e se tiver de facto sucesso, começará a vender também os seus ovos de salmão para outras companhias - norte-americanas, porque a autorização da FDA vale apenas para os Estados Unidos - e não poderá garantir que todas criarão os peixes com as mesmas cautelas.

Não há pedidos de autorização para comercializar animais transgénicos como alimentos na União Europeia, adianta a revista Nature, e a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar está ainda a elaborar regulamentos nesse sentido.

Outras experiências

Muitos olhos estão focados neste momento no salmão transgénico, porque este deve ser o primeiro a chegar ao mercado.

Mas há vários outros animais que são normalmente usados na nossa alimentação que estão a ser alvo da atenção dos cientistas para serem tornados mais interessantes comercialmente - com a ajuda de um gene ou outro.

Há por exemplo o Enviropig, desenvolvido pela Universidade de Guelph, no Canadá - que também já foi submetido para aprovação à FDA - que consegue absorver melhor o fósforo da sua alimentação e, por isso, produz estrume com menos quantidade deste elemento químico, que ao chegar aos cursos de água potencia o desenvolvimento de algas e bactérias.

Uma empresa norte-americana está a tentar desenvolver vacas transgénicas resistentes à doença das vacas loucas e vários cientistas, em várias partes do mundo, estão a criar várias outras espécies de peixes transgénicos. Peixe-gato, carpa e truta são alguns dos exemplos.


Clara Barata

Fonte: Público

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CICLO DE CINEMA "Alimentação, Agricultura e Transgénicos"


Setembro e Outubro - Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras





A nossa alimentação e o modo de produção dos alimentos alterou-se mais nos últimos 50 anos do que nos 10.000 anos anteriores.
Para reflectir sobre o que se esconde para lá da aparente “eterna Primavera” das prateleiras dos supermercados, as alternativas ao nosso alcance e o papel de todos nós, produtores e consumidores. 


Integrado no Iº Forum do Oeste pela Educação e Desenvolvimento Sustentável, actividade da Rede CREIAS-Oeste voltamos com o ciclo de cinema para continuar a reflectir sobre o que se esconde para lá da aparente “eterna Primavera” das prateleiras dos supermercados, as alternativas ao nosso alcance e o papel de todos nós, produtores e consumidores. 

Com os convidados para o debate, integrado na IX Festas das Adiafas e Festival Nacional do Vinho Leve (Cadaval), vamos ainda discutir a importância dos produtos regionais, as potencialidades da produção biológica e da gastronomia tradicional para uma alimentação mais saudável e o estímulo da economia. 




Mais info:
 http://mpica.info/

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Batata ogm da BASF proibida num estado Alemão!



O uso da batata OGM Amflora, desenvolvida pela BASF, foi proibido nesta terça-feira pelas autoridades regionais de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental (norte da Alemanha).

Isto vem em seguimento da recente descoberta de um campo na Suécia cultivado com uma batata geneticamente modificada ainda não aprovada na UE, a Amadea.
Relembremos que foi em março de 2010 que a Comissão Europeia aprovou o cultivo e a comercialização da batata Amflora no espaço da União Europeia.
Os Verdes europeus, liderados por José Bové protestaram na altura contra a decisão da Comissão. Neste video a vice-Presidente dos verdes Rebecca Harms exprime a sua preocupação em relação aos riscos para a Saúde e crítica o processo de decisão da Comissão.

Em Portugal, Margarida Silva, coordenadora do Movimento "Transgénicos Fora", ressalvou os perigos para a saúde dos humanos e animais que a comercialização da Amflora acarreta, dado desenvolvimento de uma forte resistência a antibióticos importantes.
Segundo a activista, este tipo de batata transgénica "vai ser cultivada para uns fins, mas vai aparecer noutros fins". "Vai aparecer na nossa cadeia alimentar e portanto nós vamos estar expostos a aspectos que a legislação diz, desde 2004, que devíamos estar protegidos." Margarida Silva declarou ainda que o organismo europeu agiu contra a vontade dos seus Estados-membros.


Fonte: AFP

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Aprovado ensaio com milho OGM

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) aprovou o pedido da Monsanto para iniciar este ano (num total de três anos) ensaios com milho transgénico NK603. Apenas foi autorizada uma das localizações pedidas - Monforte - onde decorrem já ensaios autorizados em anos anteriores. No entanto, muitos dos argumentos e questões técnicas levantados pela Plataforma Transgénicos Fora ficaram por responder por parte da APA. Em Portugal, este ano, decorrem ensaios em Monforte, Salvaterra de Magos, Évora e Ferreira do Alentejo.
Para consultar a lista dos ensaios com plantas transgénicas já solicitados para Portugal, assim como a decisão da Agência Portuguesa do Ambiente quanto à sua autorização, clique aqui.


Fonte: Plataforma Transgénicos Fora

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