Gosta de café? Não dispensa a melancia no Verão e tem o hábito de comer uma maçã entre refeições? Todos estes alimentos dependem da polinização e podem desaparecer dos campos de cultivo com a redução drástica de abelhas. Em Portugal, os apicultores procuram respostas para as quebras de produção de mel e mortalidade das colónias. Doenças e vírus, como a varroa continuam a dizimar apiários. Qual o impacto dos pesticidas e dos transgénicos?
Partilhar informação crítica e independente sobre os organismos geneticamente modificados e a biotecnologia.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Severn - A voz das nossas crianças
Todos conhecemos o video do discurso desta menina numa conferência das Nações Unidas.
Hoje as suas palavras voltam a ser ouvidas no documentário "A voz das nossas crianças".
Durante a Eco 1992, no Rio de Janeiro, a menina Severn, então com 12 anos de idade, levantou-se e questionou os responsáveis por nosso planeta pelo estado das coisas. O impacto de suas palavras foi enorme. No entanto, hoje, 19 anos depois, o planeta Terra continua sofrendo de abandono. Severn, já adulta, espera o seu primeiro filho. Mais uma vez, ela toma a palavra e explica que, embora a situação seja urgente, ainda há tempo para mudanças. Do Canadá ao Japão, passando pela França, muitos outros ecoam suas palavras e demonstram estar a tomar medidas concretas a respeito da biodiversidade. Este documentário é realizado por Jean-Paul Jaud, ("Os nossos filhos vão nos acusar").
(Severn, La Voix de nos Enfants, França)
Trailer legendado em português
Trailer legendado em português
Fonte: Site do filme
sábado, 3 de setembro de 2011
“Milho” documentário de realização de José Barahona
“Milho” é um documentário da autoria dos cientistas e investigadores Élio Sucena, Ana Larcher Carvalho e Shrikesh Laxmidas com realização de José Barahona. Uma produção FILMES DO TEJO, com co-produção da MPC & Associados (Brasil), financiada pela FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA, PROGRAMA IBERMEDIA e RTP 2. Este documentário lança um olhar sobre a influência transversal da ciência e da tecnologia na nossa história, quotidiano e percurso comum enquanto civilização.
Estamos no limiar de uma nova mudança à escala global com o surgimento da tecnologia dos organismos geneticamente modificados. De que forma pode a história do milho ajudar-nos a descodificar a vasta teia de acontecimentos históricos, sociais, culturais, económicos, científicos e políticos associados ao impacto da ciência e das tecnologias na organização das nossas sociedades?
Será a tecnologia de transgénicos verdadeiramente perigosa para a saúde e para o equilíbrio ecológico? Ou estaremos apenas perante mais uma fase na evolução tecnológica que permitirá reduzir o impacto ambiental, aumentar a produtividade agrícola e erradicar a fome?
Um documentário rodado em Portugal, Estados Unidos, México e Brasil, com entrevistas a peritos internacionais em diversas áreas cientificas e com a participação especial de Custódia Gallego e João Pedro Cary.
SINOPSE
D. Ana prepara uma salada de milho para a sua família. Na televisão as notícias são contraditórias: alguns pregam os benefícios das novas variedades de milho transgénico e outros, pelo contrário, levantam questões catastróficas em relação a este novo avanço tecnológico. D. Ana fica sem saber o que é ou não seguro para alimentar a sua família… Mas a história do milho não começou aqui. Ela é parte integrante da forma como evoluiram as nossas civilizações. Tomando o milho como “personagem” principal, este filme fala-nos da influência da tecnologia nas formas de viver das nossas sociedades, no passado, presente e futuro.
AGRADECEMOS TODA A DIVULGAÇÃO POSSÍVEL
UM FILME APOIADO POR:
Fundação para a Ciência e Tecnologia, Programa Ibermedia, RTP2
Com a participação de Fundação Calouste Gulbenkian, Ciência Viva, Poci / União Europeia
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Documentário "Alimentos S.A."
Veja o documentário Alimentos S.A.( Food Inc.), Com legendas em português. Não perca este filme, nomeado para o Óscar de Melhor Documentário de 2009.
Mostra a realidade sobre aquilo que comemos. Passa-se nos Estados Unidos, mas não é muito diferente no Brasil e na Europa, é essencial estarmos atentos e informados!
Alimentos SA [Food Inc][Ministerio-M3A.com] from Ministerio M3A on Vimeo.
Mostra a realidade sobre aquilo que comemos. Passa-se nos Estados Unidos, mas não é muito diferente no Brasil e na Europa, é essencial estarmos atentos e informados!
Alimentos SA [Food Inc][Ministerio-M3A.com] from Ministerio M3A on Vimeo.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Libertando batatas
Na Bélgica, o Movimento de Libertação do Campo (FLM) ganhou um prémio importante pela sua vontade de mudança democrática radical. O prémio Jaap Kruithof foi atribuído por causa das suas acções contra os OGM do passado mês de Maio.
Durante essas acções o FLM entrou em campos que tinham sido plantados com batata OGM. Eles 'libertaram' o campo das plantas OGM e substituíram por batatas equivalentes biológicas.
Uma das manifestantes foi demitida do seu trabalho de pesquisadora da Universidade de Lovaina por causa da sua participação na acção. Alguns dos outros manifestantes foram presos.
A partir do momento que a libertação de batatas tornou-se um acto criminoso, devemos certamente reconsiderar o valor real do que costumávamos chamar liberdade. Não apenas para as batatas, mas mais importante para nós próprios.
Pense sobre isso.
Fonte: Peetosta.com
Documentário "O Futuro da Alimentação"
O Futuro da Alimentação ou "The Future of Food" explora um pouco a história da evolução da agricultura no último século, expõe o sistema de agricultura industrial currente e os seus problemas ambientais (incluíndo o da saúde humana), sociais e económicos. Explica também como o processo da modificação genética funciona na criaçāo de organismos transgénicos e os riscos que os acompanham. Conclui com uma breve explicação da importância do movimento de agricultura biológica.
Na integra e legendado em Português
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Estados Unidos retira oposição à regularização de rotulagem de alimentos transgénicos
Ontem (5), os Estados Unidos tomaram uma decisão que surpreendeu positivamente os defensores dos direitos dos consumidores. Na cúpula anual da Comissão do Codex Alimentarius, em Genebra (Suíça), a delegação estadunidense retirou a oposição ao documento de diretrizes sobre rotulagem de transgênicos. Com isso, o texto poderá ser convertido em um documento oficial do Codex, que reúne mais de 100 países.
A ONG Consumers International (CI) ressaltou, em comunicado, que o fato é motivo de comemoração, pois garante o direito dos consumidores à informação sobre os alimentos que consomem e “abre caminho para um maior monitoramento dos efeitos dos organismos geneticamente modificados”.
“O novo acordo do Codex significa que qualquer país que deseje adotar a rotulagem dos alimentos GM (geneticamente modificados) já não enfrenta a ameaça de uma demanda legal da Organização Mundial do Comércio (OMC). Isto se deve a que as medidas nacionais baseadas em orientações e normas do Codex não podem ser impugnadas como obstáculos ao comércio”, explica a ONG.
Foram precisos 20 anos de luta para que houvesse consenso sobre o assunto entre os órgãos reguladores da segurança alimentar mundial no Codex Alimentarius. Agora, com a mudança de posicionamento dos EUA, haverá impactos nos direitos dos consumidores.
Durante a reunião da Comissão, Edita Vilcapoma, membro da Associação Peruana de Consumidores (Aspec), ressaltou que o Peru não sofreria mais a ameaça da OMC à rotulagem dos alimentos GM. “Com este novo acordo do Codex esta ameaça desapareceu e o direito dos consumidores a ser informados foi assegurado. Esta é uma grande vitória para o movimento global de consumidores”, assegura.
No âmbito da saúde, o acordo favorece o reconhecimento dos efeitos dos alimentos transgênicos nos consumidores. “(…) se os consumidores comem alimentos modificados geneticamente, serão capazes de conhecer e informar aos reguladores se têm uma reação alérgica ou outra adversa”, afirmou o médico e delegado científica da CI no Codex, Michael Hansen.
Para Gabriel Fernandes, membro da organização brasileira Assessoria, Serviços e Projetos em Agricultura Alternativa (ASPTA), a mudança de posicionamento dos EUA vem reforçar a decisão da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, por sua sigla em inglês) de que os transgênicos são alimentos fundamentalmente diferentes dos outros, por isso devem trazer identificação. “A rotulagem é importante porque possibilita ao consumidor escolher se quer consumir aquele produto”, disse.
Ele esclareceu que o Brasil conta com legislação federal, desde 2003, que prevê a rotulagem obrigatória de alimentos que contenham mais de um 1% de ingredientes geneticamente modificados. Apesar disso, segundo Gabriel, são poucos os fabricantes que informam aos consumidores sobre a produção do alimento.
Dentre as três culturas transgênicas no país (soja, milho e algodão), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) opôs-se à liberação do milho geneticamente modificado, por entender que não foram apresentadas provas suficientes de que o alimento não causaria mal à saúde dos consumidores.
Fonte: Adital
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